Tenho fases, como a lua,
Fases de andar escondida,
fases de vir para a rua...
Perdição da minha vida!
Perdição da vida minha!
Tenho fases de ser tua,
tenho outras de ser sozinha.
Fases que vão e que vêm,
no secreto calendário
que um astrólogo arbitrário
inventou para meu uso.
E roda a melancolia
seu interminável fuso!
Não me encontro com ninguém
(tenho fases, como a lua...).
No dia de alguém ser meu
não é dia de eu ser sua...
E, quando chega esse dia,
o outro desapareceu...
Autor: Cecilia Meireles
PS: Já disse tudo ao postar este poema...há como era sábia Ceci....
Fases de andar escondida,
fases de vir para a rua...
Perdição da minha vida!
Perdição da vida minha!
Tenho fases de ser tua,
tenho outras de ser sozinha.
Fases que vão e que vêm,
no secreto calendário
que um astrólogo arbitrário
inventou para meu uso.
E roda a melancolia
seu interminável fuso!
Não me encontro com ninguém
(tenho fases, como a lua...).
No dia de alguém ser meu
não é dia de eu ser sua...
E, quando chega esse dia,
o outro desapareceu...
Autor: Cecilia Meireles
PS: Já disse tudo ao postar este poema...há como era sábia Ceci....
3 comentários:
Realmente coberta de razão Valquíria, nada mais precisa ser dito diante de soberba poesia.
Beijos
Como entendia bem a lua e as pessoas essa autora, as vezes notamos como umas e outras se confundem num misto de texto e realidade, otima pedida este texto.
um beijo, ate mais.
Ola amiga!
Somos assim né!?
De fases!
Somos cheias de encontros e desencontros!
É verdade!Sabia Cecilia!
Beijos!
Até!
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